domingo, 20 de novembro de 2016


RELATÓRIO – ERASMUS+

 
 
 

“Let’s stop Violence through Arts, Sports and Literature”

 

O projeto “Let’s stop Violence through Arts, Sports and Literature” partiu da proposta e da vontade da associação de pais em motivar os professores e os alunos para o envolvimento em projetos internacionais. A proposta foi apresentada e aprovada em 2013 em Conselho Pedagógico, tendo o Departamento de Ciências Exatas assumido a sua elaboração e apresentação à Agência Nacional Erasmus.

O coordenador do Departamento procedeu aos contactos com os vários parceiros dos países participantes e solicitou a minha colaboração, dado que eu tinha coordenado os anteriores projetos europeus. Depois da elaboração do projeto e na fase de conclusão, o Coordenador do Departamento convidou-me para ser o coordenador deste projeto, dada a minha já vasta experiência em anos anteriores. Alguma complexidade na implementação e gestão destes projetos motivou tal convite.

Depois de aprovada a candidatura com a subvenção de 32.350,00 € era necessário desenvolver atividades para promover a implementação do projeto.

Para o desenvolvimento deste projeto foram levadas a cabo reuniões com pais, professores, alunos e comunidade educativa, dando voz a uma preocupação identificada na auto-avaliação do Agrupamento: “Pouco envolvimento da comunidade, em particular dos pais/encarregados de educação, na aplicação e no acompanhamento de medidas que reduzam o insucesso dos seus educandos.”[1]

 
1.      Referencial Dimensão Europeia da Educação, março de 2016.

 
Tendo uma visão global do papel da escola no desenvolvimento integral dos nossos alunos, soubemos antecipar o desiderato das instituições europeias vertido no recente Referencial Dimensão Europeia da Educação de 2016. Os alunos foram envolvidos através de atividades e concursos, com o objetivo de haver um maior sentimento de pretença ao projeto. Estes promoveram contactos com os alunos das escolas parceiras para partilharem atividades e práticas culturais, dando cumprimento à ambição das instituições europeias quanto à Dimensão Europeia da Educação. “Enquanto processo educativo, a educação para a cidadania e a Dimensão Europeia da Educação, visa contribuir para a formação de pessoas responsáveis, autónomas e solidárias que conhecem e exercem os seus direitos e deveres em diálogo e no respeito pelos outros, com espírito democrático, pluralista, crítico e criativo.”[2] O nosso projeto visou a persecução destes objetivos na formação integral dos alunos.

Durante o projecto, foram sendo distribuídos questionários relacionados com as atividades a todos os envolvidos. Os diários das atividades foram uma forma de monitorizar e compreender se os objetivos estavam a ser atingidos. O sentimento que os alunos foram manifestando ao longo do projeto faz-nos compreender que estes projetos são significativos para as vivências dos alunos. Eles procuram “contribuir para o conhecimento e envolvimento dos alunos no projeto de construção europeia, incentivar a sua participação e promover uma identificação com os valores europeus. Pretende-se, assim, promover um melhor conhecimento da Europa e da União Europeia, nomeadamente das suas instituições, do seu património cultural e natural e dos desafios com que se defronta a Europa contemporânea.”[3]

Os relatórios que em cada atividade foram elaborados permitiram uma avaliação constante das atividades. Todos os parceiros fizeram um esforço para o conhecimento mútuo através de uma comunicação frequente. As tarefas foram facilmente distribuídas e assumidas num clima de colaboração e interação. Foram propostas algumas atividades de complemento e de organização para levar a cabo os objetivos propostos. Privilegiamos a colaboração com a comunidade educativa e com as instituições públicas ou privadas da área de residência. O envolvimento das instituições nas mobilidades dos alunos e professores foi muitas vezes determinante para o sucesso das mesmas.

O número de parceiros equilibrado foi uma vantagem na redução de conflitos. Quanto maior for o número de parceiros mais dificuldades de organização se levantam. Tivemos sempre a capacidade de diálogo e de compreensão do outro o que permitiu levar a cabo as atividades sem qualquer dificuldade.

Houve, no entanto, algumas dificuldades que influenciaram negativamente o bom funcionamento do projecto, tais como: as diferenças nos sistemas educativos de cada país criam algumas dificuldades de organização, nomeadamente, marcação de mobilidades, saída de alunos e questões burocráticas; a falta de tempo dos professores para um acompanhamento mais efetivo de todas as atividades foi uma constante. Levar a cabo um projeto desta envergadura requer grande disponibilidade de tempo e de meios. A escola não atribui qualquer benefício letivo ao coordenador destes projectos, pelo que se torna muito difícil levar a cabo todas as atividades planeadas.

Fomos sempre capazes de resolver todas as situações mais problemáticas que se apresentaram, num clima de compreensão, colaboração e amizade.

A nossa instituição estava encarregue de atividades ligadas às artes tradicionais, danças e música tradicional (a máscara portuguesa no contexto social), jogos tradicionais, elaboração de Dicionário nas várias línguas do projeto, criação de cartazes e folhetos para divulgação do projeto e das atividades. Todas estas atividades “possibilitam às crianças e aos jovens não só a aprendizagem de um conjunto de conteúdos associados às temáticas da construção e da identidade europeia, no contexto de uma formação para a cidadania global, como o desenvolvimento de atitudes e valores que levarão à tomada de consciência da riqueza e da diversidade cultural da Europa. A vivência de diversos quotidianos em países europeus, reconhecendo também as identidades locais e regionais, e as relações de amizade que os intercâmbios e projetos europeus, contribui decisivamente para o conhecimento e para a valorização das múltiplas identidades, das instituições e dos modos de vida dos cidadãos europeus, ao mesmo tempo que reforçam o sentido de pertença e identidade, ao nível regional, nacional, europeu e universal.”[4]

O nosso projeto visava também o desenvolvimento de atividades com vista a reduzir a violência e o bullying nas nossas escolas, criando oportunidades de interação social e diálogo inter-cultural entre os jovens dos países parceiros. As atividades propostas são destinadas a promover e reforçar comportamentos positivos, evitando os negativos. Tivemos em conta os seguintes pontos fundamentais: a avaliação contínua da recuperação das características culturais de cada país participante através de suas artes tradicionais e da interferência devido à globalização; apresentação de várias atividades para dar a conhecer a cultura de cada país (danças, músicas e instrumentos musicais, representações e trajes tradicionais). Estas atividades permitiram dar a conhecer a nossa cultura e proporcionar, na escola, espaços de convivência e partilha, capazes de promover o sucesso educativo e um clima gratificante.

A construção da Europa passa pelo papel dos projetos e da escola como espaço fundamental “para permitir que cada um esteja informado e compreenda o sentido da construção europeia. Todos os sistemas de ensino deverão assegurar que os seus alunos disponham, no fim do ensino secundário, das competências e dos conhecimentos que lhes permitam estar preparados para o seu futuro papel de cidadãos europeus. Isto exige sobretudo um reforço do ensino de línguas a todos os níveis e da dimensão europeia na formação dos docentes e nos programas do ensino primário e secundário."[5]
 

2.      Das atividades e materiais do projecto

 
Foram elaborados manuais de viagem: em cada mobilidade foram preparados manuais do viajante específicos para cada mobilidade. Antes da viagem cada participante tinha uma ideia mais consistente sobre o país que ia visitar. Estes manuais incluem tesouros culturais, características geográficas, lugares históricos, facilidades de viagem nos países de acolhimento.

As atividades de projeto, da nossa parceria, tiveram sempre em linha de conta as TIC e o desenvolvimento de competências nas várias línguas do projeto (criação de apresentações, vídeos e o desenvolvimento de dicionário multilingue com recurso a várias técnicas de som e imagem). Tentámos sempre veicular a ideia da escola como um lugar de excelência em aprendizagem construtiva e participação na vida cívica.

Para conseguir levar a cabo algumas atividades culturais, foram envolvidos alunos com necessidades educativas especiais. A participação de alunos com necessidades educativas especiais nas várias atividades foi conseguida criando um clima de entusiasmo e alegria nestes alunos (participação em mobilidades, apresentações em vídeo das atividades realizadas em aula para partilhar com os alunos dos vários países). O projeto promoveu e reforçou comportamentos positivos, evitando os negativos criando nos alunos grande entusiasmo e envolvendo as famílias numa grande cooperação com a escola.

Segundo o Referencial Dimensão Europeia da Educação “a Europa precisa de sociedades mais inclusivas e coesas que permitam aos cidadãos desempenhar um papel ativo na vida democrática. A educação e o trabalho com jovens são elementos chave para prevenir a radicalização violenta, promovendo valores europeus comuns, fomentando a integração social, melhorando a compreensão intercultural e o sentido de pertença a uma comunidade. O Erasmus+ é um instrumento importante para promover a inclusão de pessoas oriundas de meios desfavorecidos, em especial os migrantes recém-chegados, em resposta a acontecimentos críticos que afetam os países europeus.”[6]

 
3.      Cumprimento do Projeto Educativo do Agrupamento

 

Tendo em mente a importância da escola e o seu meio envolvente, conseguimos o empenhamento da comunidade educativa em atividades da escola, bem como na participação nas atividades do projeto em contacto com outras culturas e línguas (participação nas mobilidades, apresentação de actividades culturais aos diversos parceiros). Promovemos o desejo de colaborar com instituições locais e regionais, como está vertido no Projeto Educativo do Agrupamento: “a escola deverá envolver-se positivamente com o meio circundante e proporcionar situações diversificadas de aprendizagem, que incluam o contacto direto com a realidade económica, cultural e social, a realização de pequenas investigações e experiências reais para que todos se vão tornando observadores ativos, com capacidade para descobrir, investigar, experimentar e aprender.

Nas parcerias, deverá também promover-se a articulação de recursos, a nível regional, de modo a convergir no sentido da elevação dos padrões de qualidade, de rentabilidade dos recursos, de articulação pedagógica entre os diferentes ciclos e, consequentemente, na redução do isolamento cultural e social da comunidade escolar.

O Agrupamento de Escolas de Vila Pouca de Aguiar tem sido membro parceiro de múltiplos Projetos com entidades institucionais e associações e, também, com outras escolas, mesmo de outros países, ao longo dos últimos anos. Urge reforçar e reformular esta vertente que tem como objetivo ajudar a melhorar a qualidade da Educação e desenvolver a cooperação entre as escolas e outros parceiros, facilitando a comunicação e o conhecimento.[7]

Durante este projecto houve sempre um envolvimento ativo de todas as instituições públicas e privadas na área de influência da escola (perto de meia centena): Associação de Pais, Câmara Municipal, CPCJ, Associação Cultural e Recreativa de Souto e Outeiro, Rancho Folclórico da Junta de Freguesia de Vila Pouca de Aguiar, Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Pouca de Aguiar, CTM – Centro de Treino Municipal, Jornal “Notícias de Aguiar”, Biblioteca Municipal, Clube de Caça e Pesca de Vila Pouca de Aguiar, AguiarFloresta – Associação Florestal e Ambiental de Vila Pouca de Aguiar, AE Corgo, USTAG – Universidade das Terras de Aguiar, Casa Fontes - Turismo Rural, Hotel Aguiar da Pena, Pedras Salgadas SPA & Nature Park, Água das Pedras, Museu Municipal, Complexo Mineiro Romano de Tresminas, Centro Interpretativo de Tresminas, Parque de Campismo e Aldeia Rural, Centro Hípico de Pedras Salgadas, Parque Termal de Pedras Salgadas, Termas de Pedras Salgadas, Montes de Encanto lda., Hotel Vidago Palace Resort, Vidago Palace Golf, Centro Social Nossa Senhora do Extremo – Tourencinho; juntas de freguesias: Alfarela de Jales, Alvão, Bornes de Aguiar, Bragado, Capeludos de Aguiar, Pensalvos-Parada de Monteiros, Sabroso de Aguiar, Soutelo de Aguiar, Telões, Tresminas, Valoura, Vila Pouca de Aguiar, Vreia de Bornes, Vreia de Jales.

Todas estas instituições colaboraram com o projeto na lógica e na linha do vertido no Projeto Educativo do Agrupamento: “a afirmação de uma escola de qualidade tem, portanto, muito a ver com a questão da autonomia. O caminho a percorrer passa necessariamente pelo reforço da participação dos pais/encarregados de educação, autarquia e outros representantes da comunidade local, na direção estratégica dos estabelecimentos de ensino.”[8]

As atividades levadas a cabo permitiram um envolvimento da comunidade educativa que em muito contribuíram para o sucesso global do projeto. Criaram um ambiente facilitador de relações e de aprendizagem. O envolvimento dos pais e dos alunos na criação das máscaras, dos jogos populares e na investigação sobre os diversos países, promoveu o desenvolvimento de iniciativas que contribuíram para a formação pessoal e social dos alunos. Permitiu uma abordagem e desenvolvimento da cidadania europeia em meio escolar tomando conhecimento de outras culturas.

 
4.      Apresentação do Agrupamento, Avaliação Externa 2016.

 

O nosso projecto vem ao encontro do Projeto Educativo que “define claramente como missão do Agrupamento formar cidadãos solidários em que os valores da equidade, partilha, entreajuda e inclusão estejam sempre presentes.”[9]

As atividades desenvolvidas permitiram dar a conhecer a nossa cultura e proporcionar, na escola, espaços de convivência e partilha, capazes de promover o sucesso educativo e um clima gratificante. A violência escolar é atenuada com as atividades propostas, dado que os alunos estão mais envolvidos na escola. Estas atividades conjugadas com as atividades dos outros parceiros e o bom relacionamento estabelecido com todos permitiram o sucesso completo do projeto. Estas atividades possibilitaram aos jovens não só a aprendizagem de um conjunto de conteúdos associados à temática do bullying, mas também da construção e da identidade europeia, no contexto de uma formação para a cidadania global, como o desenvolvimento de atitudes e valores que levarão à tomada de consciência da riqueza e da diversidade cultural da Europa. Foi uma oportunidade de reconhecer as identidades locais e regionais, e as relações de amizade que os intercâmbios e projetos europeus permitem. Estes contribuem decisivamente para o conhecimento e para a valorização das múltiplas identidades, das instituições e dos modos de vida dos cidadãos europeus, ao mesmo tempo que reforçam o sentido de pertença e identidade, ao nível regional, nacional, europeu e universal.

A contextualização do currículo e a sua abertura ao meio, como é referido na apresentação do Agrupamento para avaliação externa, “faz-se essencialmente através dos contactos e incorporação das realidades do meio e dos contributos da comunidade envolvente, de modo a aproximar o processo de ensino-aprendizagem da realidade concreta dos alunos. O envolvimento dos alunos em projetos e em atividades diversificadas do PAA (visitas de estudo, saídas de campo, concursos, palestras, exposições) e o estabelecimento de parcerias com muitas instituições e entidades locais e regionais são fundamentais para a desejável abertura ao meio e o desenvolvimento e enriquecimento curricular.”[10] Os projetos internacionais foram ignorados não tendo qualquer valor para o relator do referido relatório. Se não é referido e valorizado é porque não existe. A consequência está vertida no relatório de avaliação externa do Agrupamento: não existe qualquer referência ao Projeto ERASMUS+, este projeto não existe para os inspetores que avaliaram este Agrupamento.

Não existe sensibilidade para percepcionar que estes projetos são fundamentais para permitir que cada um esteja informado e compreenda o sentido da construção europeia. O sentimento de pertença nos cidadãos da UE passa indubitavelmente pelo desenvolvimento de projetos europeus. Há, no entanto, um longo caminho a percorrer.

O Programa ERASMUS+, através das atividades de cada país, proporciona a utilização do potencial do talento e ativos sociais de forma eficiente, confirmando em simultâneo o princípio da aprendizagem ao longo da vida.

 5.      Objetivos gerais do Agrupamento

 
            Ao longo do nosso trabalho tivemos sempre em mente os objectivos gerais do Agrupamento a atingir: “desenvolver nos alunos comportamentos, atitudes e valores cívicos e morais; melhorar o sucesso escolar e as aprendizagens; motivar os alunos para a escola e para as aprendizagens; melhorar a articulação com o meio; valorizar o Agrupamento junto da comunidade; mobilizar a comunidade na construção da identidade e cultura do Agrupamento; aumentar o nível de cooperação com as Associações de Pais, Câmara Municipal e outras entidades externas; reforçar o espírito de pertença dos agentes educativos ao Agrupamento; melhorar o trabalho colaborativo entre os docentes; promover estilos de vida saudáveis; desenvolver atitudes cívicas e solidárias nos alunos; uniformizar procedimentos e práticas face à indisciplina dos alunos; melhorar hábitos e atitudes cívicas desajustadas ao contexto escolar, sobretudo na sala de aula, corredores, sala de convívio, refeitório e outros espaços escolares; promover o sentido de responsabilidade nos alunos; divulgar as boas práticas, o mérito e o trabalho desenvolvido no Agrupamento.”

            Durante estes dois anos do projeto tivemos sempre a preocupação de prosseguir os objetivos gerais elaborados para o nosso Agrupamento. Como se pode verificar através das atividades desenvolvidas com os nossos alunos, estes objetivos foram completamente atingidos, tendo por base as áreas prioritárias diagnosticadas: “desenvolver nos alunos comportamentos, atitudes e valores cívicos e morais; melhorar o sucesso escolar e as aprendizagens; motivar os alunos para a escola e para as aprendizagens; fomentar a aquisição de hábitos de estudo e de trabalho; promover a articulação e a sequencialidade entre diferentes níveis e ciclos de ensino do Agrupamento; melhorar a articulação com o meio; valorizar o Agrupamento junto da comunidade; mobilizar a comunidade na construção da identidade e cultura do Agrupamento; aumentar o nível de cooperação com as Associações de Pais, Câmara Municipal e outras entidades externas; valorizar o espaço sala de aula como local privilegiado de aprendizagem; reforçar o espírito de pertença dos agentes educativos ao Agrupamento; melhorar o trabalho colaborativo entre os docentes; promover estilos de vida saudáveis; desenvolver atitudes cívicas e solidárias nos alunos; promover o sentido de responsabilidade nos alunos; proporcionar condições para uma vivência em segurança e com disciplina na escola; divulgar as boas práticas, o mérito e o trabalho desenvolvido no Agrupamento.”

 
6.      Quadro de Referência para a Avaliação Externa das Escolas

          

Como se pode facilmente verificar o projeto que agora termina foi capaz de dar resposta ao quadro de referência para a avaliação externa das escolas nos campos:

           

 RESULTADOS

                Resultados sociais

Participação na vida da escola e assunção de responsabilidades

 

Reconhecimento da comunidade

• Grau de satisfação da comunidade educativa

• Formas de valorização dos sucessos dos alunos

• Contributo da escola para o desenvolvimento da comunidade envolvente

 

PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO

Planeamento e articulação

• Contextualização do currículo e abertura ao meio

• Trabalho cooperativo entre docentes

 

Práticas de ensino

• Adequação das atividades educativas e do ensino às capacidades e aos ritmos de aprendizagem das crianças e dos alunos

• Adequação das respostas educativas às crianças e aos alunos com necessidades educativas especiais

• Metodologias ativas e experimentais no ensino e nas aprendizagens

• Valorização da dimensão artística

• Rendibilização dos recursos educativos e do tempo dedicado às aprendizagens.

 
LIDERANÇA E GESTÃO

Liderança

• Visão estratégica e fomento do sentido de pertença e de identificação com a escola

• Desenvolvimento de projetos, parcerias e soluções inovadoras

• Mobilização dos recursos da comunidade educativa

 
Autoavaliação e melhoria

• Envolvimento e participação da comunidade educativa na autoavaliação[11]

 
Analisando o quadro de referência para a avaliação externa das escolas, que serve de guião para a avaliação externa, verificamos que o nosso projeto responde às preocupações do ministério da educação. Logo, é imperativo perguntar qual a razão para a inspeção não valorizar, nem referir em parte alguma do relatório de avaliação, o contributo do projecto Erasmus+ para o desenvolvimento do Agrupamento?

Os projetos desenvolvidos contribuem para a “afirmação de um Agrupamento agregador, inclusivo, com rosto, com identidade distintiva e bem organizado é fundamental não apenas para melhorar os resultados académicos, mas, também, para uma melhor inserção social (participação, voluntariado, solidariedade e desenvolvimento cívico) das crianças e jovens, sob pena de assistirmos à sua saída para outras escolas de fora do nosso concelho.”[12]

 

Nas páginas seguintes apresentam-se documentos gerais sobre o projeto para uma maior compreensão do seu alcance. Nos próximos meses será apresentado, como resultado final, o livro do projecto com o trabalho desenvolvido durante estes dois anos com o título, OVERCOMING THE RISKS OF EARLY SCHOOL LEAVERS AND IMPROVING BASIC SKILLS.

 

Se queres um ano de prosperidade, cultiva trigo.

 Se queres dez anos de prosperidade, cultiva árvores.

 Se queres cem anos de prosperidade, cultiva pessoas.

 

Provérbio Chinês

 

[1] Autoavaliação do Agrupamento, Relatório do Plano de Ação – 2014/2015
[2] Referencial Dimensão Europeia da Educação para a Educação Pré-Escolar, o Ensino Básico e o Ensino Secundário, Direção-Geral da Educação, março de 2016.
[3] Idem.
[4] Idem.
[5] Idem.
[6] Idem.
[7] Projeto educativo do Agrupamento 2015.
[8] Idem
[9] Documento de Apresentação do Agrupamento, Avaliação Externa 2016.
[10] Idem.
[11] Quadro de Referência para a Avaliação Externa das Escolas
[12] Projeto educativo do agrupamento

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