RELATÓRIO
– ERASMUS+
“Let’s stop Violence through Arts, Sports and
Literature”
O
projeto “Let’s stop Violence through Arts, Sports and Literature” partiu da
proposta e da vontade da associação de pais em motivar os professores e os
alunos para o envolvimento em projetos internacionais. A proposta foi
apresentada e aprovada em 2013 em Conselho Pedagógico, tendo o Departamento de
Ciências Exatas assumido a sua elaboração e apresentação à Agência Nacional
Erasmus.
O
coordenador do Departamento procedeu aos contactos com os vários parceiros dos
países participantes e solicitou a minha colaboração, dado que eu tinha
coordenado os anteriores projetos europeus. Depois da elaboração do projeto e
na fase de conclusão, o Coordenador do Departamento convidou-me para ser o
coordenador deste projeto, dada a minha já vasta experiência em anos
anteriores. Alguma complexidade na implementação e gestão destes projetos
motivou tal convite.
Depois
de aprovada a candidatura com a subvenção de 32.350,00 € era necessário
desenvolver atividades para promover a implementação do projeto.
Para
o desenvolvimento deste projeto foram levadas a cabo reuniões com pais,
professores, alunos e comunidade educativa, dando voz a uma preocupação identificada
na auto-avaliação do Agrupamento: “Pouco
envolvimento da comunidade, em particular dos pais/encarregados de educação, na
aplicação e no acompanhamento de medidas que reduzam o insucesso dos seus
educandos.”[1]
Tendo
uma visão global do papel da escola no desenvolvimento integral dos nossos
alunos, soubemos antecipar o desiderato das instituições europeias vertido no
recente Referencial Dimensão Europeia da Educação de 2016. Os alunos foram
envolvidos através de atividades e concursos, com o objetivo de haver um maior
sentimento de pretença ao projeto. Estes promoveram contactos com os alunos das
escolas parceiras para partilharem atividades e práticas culturais, dando
cumprimento à ambição das instituições europeias quanto à Dimensão Europeia da
Educação. “Enquanto processo educativo, a
educação para a cidadania e a Dimensão Europeia da Educação, visa contribuir
para a formação de pessoas responsáveis, autónomas e solidárias que conhecem e
exercem os seus direitos e deveres em diálogo e no respeito pelos outros, com
espírito democrático, pluralista, crítico e criativo.”[2]
O nosso projeto visou a persecução destes objetivos na formação integral
dos alunos.
Durante
o projecto, foram sendo distribuídos questionários relacionados com as
atividades a todos os envolvidos. Os diários das atividades foram uma forma de monitorizar
e compreender se os objetivos estavam a ser atingidos. O sentimento que os
alunos foram manifestando ao longo do projeto faz-nos compreender que estes
projetos são significativos para as vivências dos alunos. Eles procuram “contribuir para o conhecimento e
envolvimento dos alunos no projeto de construção europeia, incentivar a sua
participação e promover uma identificação com os valores europeus. Pretende-se,
assim, promover um melhor conhecimento da Europa e da União Europeia,
nomeadamente das suas instituições, do seu património cultural e natural e dos
desafios com que se defronta a Europa contemporânea.”[3]
Os
relatórios que em cada atividade foram elaborados permitiram uma avaliação
constante das atividades. Todos os parceiros fizeram um esforço para o
conhecimento mútuo através de uma comunicação frequente. As tarefas foram
facilmente distribuídas e assumidas num clima de colaboração e interação. Foram
propostas algumas atividades de complemento e de organização para levar a cabo
os objetivos propostos. Privilegiamos a colaboração com a comunidade educativa
e com as instituições públicas ou privadas da área de residência. O
envolvimento das instituições nas mobilidades dos alunos e professores foi
muitas vezes determinante para o sucesso das mesmas.
O
número de parceiros equilibrado foi uma vantagem na redução de conflitos.
Quanto maior for o número de parceiros mais dificuldades de organização se
levantam. Tivemos sempre a capacidade de diálogo e de compreensão do outro o
que permitiu levar a cabo as atividades sem qualquer dificuldade.
Houve,
no entanto, algumas dificuldades que influenciaram negativamente o bom
funcionamento do projecto, tais como: as diferenças nos sistemas educativos de
cada país criam algumas dificuldades de organização, nomeadamente, marcação de
mobilidades, saída de alunos e questões burocráticas; a falta de tempo dos
professores para um acompanhamento mais efetivo de todas as atividades foi uma
constante. Levar a cabo um projeto desta envergadura requer grande
disponibilidade de tempo e de meios. A escola não atribui qualquer benefício
letivo ao coordenador destes projectos, pelo que se torna muito difícil levar a
cabo todas as atividades planeadas.
Fomos
sempre capazes de resolver todas as situações mais problemáticas que se
apresentaram, num clima de compreensão, colaboração e amizade.
A
nossa instituição estava encarregue de atividades ligadas às artes tradicionais,
danças e música tradicional (a máscara portuguesa no contexto social), jogos
tradicionais, elaboração de Dicionário nas várias línguas do projeto, criação
de cartazes e folhetos para divulgação do projeto e das atividades. Todas estas
atividades “possibilitam às crianças e
aos jovens não só a aprendizagem de um conjunto de conteúdos associados às
temáticas da construção e da identidade europeia, no contexto de uma formação
para a cidadania global, como o desenvolvimento de atitudes e valores que levarão
à tomada de consciência da riqueza e da diversidade cultural da Europa. A
vivência de diversos quotidianos em países europeus, reconhecendo também as
identidades locais e regionais, e as relações de amizade que os intercâmbios e
projetos europeus, contribui decisivamente para o conhecimento e para a
valorização das múltiplas identidades, das instituições e dos modos de vida dos
cidadãos europeus, ao mesmo tempo que reforçam o sentido de pertença e
identidade, ao nível regional, nacional, europeu e universal.”[4]
O
nosso projeto visava também o desenvolvimento de atividades com vista a reduzir
a violência e o bullying nas nossas escolas, criando oportunidades de interação
social e diálogo inter-cultural entre os jovens dos países parceiros. As
atividades propostas são destinadas a promover e reforçar comportamentos positivos,
evitando os negativos. Tivemos em conta os seguintes pontos fundamentais: a avaliação
contínua da recuperação das características culturais de cada país participante
através de suas artes tradicionais e da interferência devido à globalização;
apresentação de várias atividades para dar a conhecer a cultura de cada país
(danças, músicas e instrumentos musicais, representações e trajes
tradicionais). Estas atividades permitiram dar a conhecer a nossa cultura e
proporcionar, na escola, espaços de convivência e partilha, capazes de promover
o sucesso educativo e um clima gratificante.
A
construção da Europa passa pelo papel dos projetos e da escola como espaço
fundamental “para permitir que cada um
esteja informado e compreenda o sentido da construção europeia. Todos os
sistemas de ensino deverão assegurar que os seus alunos disponham, no fim do
ensino secundário, das competências e dos conhecimentos que lhes permitam estar
preparados para o seu futuro papel de cidadãos europeus. Isto exige sobretudo
um reforço do ensino de línguas a todos os níveis e da dimensão europeia na
formação dos docentes e nos programas do ensino primário e secundário."[5]
2.
Das atividades e
materiais do projecto
Foram
elaborados manuais de viagem: em cada mobilidade foram preparados manuais do
viajante específicos para cada mobilidade. Antes da viagem cada participante tinha
uma ideia mais consistente sobre o país que ia visitar. Estes manuais incluem
tesouros culturais, características geográficas, lugares históricos,
facilidades de viagem nos países de acolhimento.
As
atividades de projeto, da nossa parceria, tiveram sempre em linha de conta as TIC
e o desenvolvimento de competências nas várias línguas do projeto (criação de
apresentações, vídeos e o desenvolvimento de dicionário multilingue com recurso
a várias técnicas de som e imagem). Tentámos sempre veicular a ideia da escola
como um lugar de excelência em aprendizagem construtiva e participação na vida
cívica.
Para
conseguir levar a cabo algumas atividades culturais, foram envolvidos alunos
com necessidades educativas especiais. A participação de alunos com
necessidades educativas especiais nas várias atividades foi conseguida criando
um clima de entusiasmo e alegria nestes alunos (participação em mobilidades,
apresentações em vídeo das atividades realizadas em aula para partilhar com os
alunos dos vários países). O projeto promoveu e reforçou comportamentos positivos,
evitando os negativos criando nos alunos grande entusiasmo e envolvendo as
famílias numa grande cooperação com a escola.
Segundo
o Referencial Dimensão Europeia da Educação “a Europa precisa de sociedades mais inclusivas e coesas que permitam
aos cidadãos desempenhar um papel ativo na vida democrática. A educação e o
trabalho com jovens são elementos chave para prevenir a radicalização violenta,
promovendo valores europeus comuns, fomentando a integração social, melhorando
a compreensão intercultural e o sentido de pertença a uma comunidade. O
Erasmus+ é um instrumento importante para promover a inclusão de pessoas
oriundas de meios desfavorecidos, em especial os migrantes recém-chegados, em
resposta a acontecimentos críticos que afetam os países europeus.”[6]
Tendo
em mente a importância da escola e o seu meio envolvente, conseguimos o empenhamento
da comunidade educativa em atividades da escola, bem como na participação nas atividades
do projeto em contacto com outras culturas e línguas (participação nas mobilidades, apresentação de actividades culturais aos
diversos parceiros). Promovemos o desejo de colaborar com instituições
locais e regionais, como está vertido no Projeto Educativo do Agrupamento: “a escola deverá envolver-se positivamente
com o meio circundante e proporcionar situações diversificadas de aprendizagem,
que incluam o contacto direto com a realidade económica, cultural e social, a
realização de pequenas investigações e experiências reais para que todos se vão
tornando observadores ativos, com capacidade para descobrir, investigar,
experimentar e aprender.
Nas parcerias,
deverá também promover-se a articulação de recursos, a nível regional, de modo
a convergir no sentido da elevação dos padrões de qualidade, de rentabilidade
dos recursos, de articulação pedagógica entre os diferentes ciclos e,
consequentemente, na redução do isolamento cultural e social da comunidade
escolar.
O Agrupamento de
Escolas de Vila Pouca de Aguiar tem sido membro parceiro de múltiplos Projetos
com entidades institucionais e associações e, também, com outras escolas, mesmo
de outros países, ao longo dos últimos anos. Urge reforçar e reformular esta
vertente que tem como objetivo ajudar a melhorar a qualidade da Educação e
desenvolver a cooperação entre as escolas e outros parceiros, facilitando a
comunicação e o conhecimento.”[7]
Durante
este projecto houve sempre um envolvimento ativo de todas as instituições
públicas e privadas na área de influência da escola (perto de meia centena): Associação de Pais, Câmara Municipal, CPCJ, Associação Cultural e Recreativa de Souto e
Outeiro, Rancho Folclórico da Junta de Freguesia de Vila Pouca de Aguiar,
Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Pouca de Aguiar, CTM –
Centro de Treino Municipal, Jornal “Notícias de Aguiar”, Biblioteca Municipal, Clube
de Caça e Pesca de Vila Pouca de Aguiar, AguiarFloresta – Associação Florestal
e Ambiental de Vila Pouca de Aguiar, AE Corgo, USTAG – Universidade das Terras
de Aguiar, Casa Fontes - Turismo Rural, Hotel Aguiar da Pena, Pedras Salgadas
SPA & Nature Park, Água das Pedras, Museu Municipal, Complexo Mineiro
Romano de Tresminas, Centro Interpretativo de Tresminas, Parque de Campismo e
Aldeia Rural, Centro Hípico de Pedras Salgadas, Parque Termal de Pedras
Salgadas, Termas de Pedras Salgadas, Montes de Encanto lda., Hotel Vidago
Palace Resort, Vidago Palace Golf, Centro Social Nossa Senhora do Extremo –
Tourencinho; juntas de freguesias: Alfarela de Jales, Alvão, Bornes de Aguiar, Bragado,
Capeludos de Aguiar, Pensalvos-Parada de Monteiros, Sabroso de Aguiar, Soutelo
de Aguiar, Telões, Tresminas, Valoura, Vila Pouca de Aguiar, Vreia de Bornes, Vreia
de Jales.
Todas
estas instituições colaboraram com o projeto na lógica e na linha do vertido no
Projeto Educativo do Agrupamento: “a afirmação
de uma escola de qualidade tem, portanto, muito a ver com a questão da
autonomia. O caminho a percorrer passa necessariamente pelo reforço da
participação dos pais/encarregados de educação, autarquia e outros
representantes da comunidade local, na direção estratégica dos estabelecimentos
de ensino.”[8]
As
atividades levadas a cabo permitiram um envolvimento da comunidade educativa
que em muito contribuíram para o sucesso global do projeto. Criaram um ambiente
facilitador de relações e de aprendizagem. O envolvimento dos pais e dos alunos
na criação das máscaras, dos jogos populares e na investigação sobre os
diversos países, promoveu o desenvolvimento de iniciativas que contribuíram
para a formação pessoal e social dos alunos. Permitiu uma abordagem e
desenvolvimento da cidadania europeia em meio escolar tomando conhecimento de
outras culturas.
O
nosso projecto vem ao encontro do Projeto Educativo que “define claramente como missão do Agrupamento formar cidadãos solidários
em que os valores da equidade, partilha, entreajuda e inclusão estejam sempre
presentes.”[9]
As
atividades desenvolvidas permitiram dar a conhecer a nossa cultura e proporcionar,
na escola, espaços de convivência e partilha, capazes de promover o sucesso
educativo e um clima gratificante. A violência escolar é atenuada com as
atividades propostas, dado que os alunos estão mais envolvidos na escola. Estas
atividades conjugadas com as atividades dos outros parceiros e o bom
relacionamento estabelecido com todos permitiram o sucesso completo do projeto.
Estas atividades possibilitaram aos jovens não só a aprendizagem de um conjunto
de conteúdos associados à temática do bullying, mas também da construção e da
identidade europeia, no contexto de uma formação para a cidadania global, como
o desenvolvimento de atitudes e valores que levarão à tomada de consciência da
riqueza e da diversidade cultural da Europa. Foi uma oportunidade de reconhecer
as identidades locais e regionais, e as relações de amizade que os intercâmbios
e projetos europeus permitem. Estes contribuem decisivamente para o
conhecimento e para a valorização das múltiplas identidades, das instituições e
dos modos de vida dos cidadãos europeus, ao mesmo tempo que reforçam o sentido
de pertença e identidade, ao nível regional, nacional, europeu e universal.
A
contextualização do currículo e a sua abertura ao meio, como é referido na
apresentação do Agrupamento para avaliação externa, “faz-se essencialmente através dos contactos e incorporação das
realidades do meio e dos contributos da comunidade envolvente, de modo a
aproximar o processo de ensino-aprendizagem da realidade concreta dos alunos. O
envolvimento dos alunos em projetos e em atividades diversificadas do PAA
(visitas de estudo, saídas de campo, concursos, palestras, exposições) e o
estabelecimento de parcerias com muitas instituições e entidades locais e
regionais são fundamentais para a desejável abertura ao meio e o
desenvolvimento e enriquecimento curricular.”[10]
Os projetos internacionais foram ignorados não tendo qualquer valor para o
relator do referido relatório. Se não é referido e valorizado é porque não
existe. A consequência está vertida no relatório de avaliação externa do
Agrupamento: não existe qualquer referência ao Projeto ERASMUS+, este projeto não
existe para os inspetores que avaliaram este Agrupamento.
Não
existe sensibilidade para percepcionar que estes projetos são fundamentais para
permitir que cada um esteja informado e compreenda o sentido da construção europeia.
O sentimento de pertença nos cidadãos da UE passa indubitavelmente pelo
desenvolvimento de projetos europeus. Há, no entanto, um longo caminho a
percorrer.
O Programa ERASMUS+,
através das atividades de cada país, proporciona a utilização do potencial do
talento e ativos sociais de forma eficiente, confirmando em simultâneo o
princípio da aprendizagem ao longo da vida.
Ao longo do nosso trabalho tivemos
sempre em mente os objectivos gerais do Agrupamento a atingir: “desenvolver nos alunos comportamentos,
atitudes e valores cívicos e morais; melhorar o sucesso escolar e as
aprendizagens; motivar os alunos para a escola e para as aprendizagens;
melhorar a articulação com o meio; valorizar o Agrupamento junto da comunidade;
mobilizar a comunidade na construção da identidade e cultura do Agrupamento;
aumentar o nível de cooperação com as Associações de Pais, Câmara Municipal e
outras entidades externas; reforçar o espírito de pertença dos agentes
educativos ao Agrupamento; melhorar o trabalho colaborativo entre os docentes;
promover estilos de vida saudáveis; desenvolver atitudes cívicas e solidárias
nos alunos; uniformizar procedimentos e práticas face à indisciplina dos
alunos; melhorar hábitos e atitudes cívicas desajustadas ao contexto escolar,
sobretudo na sala de aula, corredores, sala de convívio, refeitório e outros
espaços escolares; promover o sentido de responsabilidade nos alunos; divulgar
as boas práticas, o mérito e o trabalho desenvolvido no Agrupamento.”
Durante estes
dois anos do projeto tivemos sempre a preocupação de prosseguir os objetivos
gerais elaborados para o nosso Agrupamento. Como se pode verificar através das
atividades desenvolvidas com os nossos alunos, estes objetivos foram completamente
atingidos, tendo por base as áreas prioritárias diagnosticadas: “desenvolver nos alunos comportamentos,
atitudes e valores cívicos e morais; melhorar o sucesso escolar e as
aprendizagens; motivar os alunos para a escola e para as aprendizagens; fomentar
a aquisição de hábitos de estudo e de trabalho; promover a articulação e a
sequencialidade entre diferentes níveis e ciclos de ensino do Agrupamento;
melhorar a articulação com o meio; valorizar o Agrupamento junto da comunidade;
mobilizar a comunidade na construção da identidade e cultura do Agrupamento;
aumentar o nível de cooperação com as Associações de Pais, Câmara Municipal e
outras entidades externas; valorizar o espaço sala de aula como local
privilegiado de aprendizagem; reforçar o espírito de pertença dos agentes
educativos ao Agrupamento; melhorar o trabalho colaborativo entre os docentes;
promover estilos de vida saudáveis; desenvolver atitudes cívicas e solidárias
nos alunos; promover o sentido de responsabilidade nos alunos; proporcionar condições
para uma vivência em segurança e com disciplina na escola; divulgar as boas
práticas, o mérito e o trabalho desenvolvido no Agrupamento.”
Como
se pode facilmente verificar o projeto que agora termina foi capaz de dar
resposta ao quadro de referência para a avaliação externa das escolas nos campos:
RESULTADOS
Resultados sociais
•
Participação na vida da escola e assunção de
responsabilidades
Reconhecimento
da comunidade
•
Grau de satisfação da comunidade educativa
•
Formas de valorização dos sucessos dos alunos
•
Contributo da escola para o desenvolvimento da comunidade envolvente
PRESTAÇÃO DO SERVIÇO
EDUCATIVO
Planeamento e
articulação
•
Contextualização do currículo e abertura ao meio
•
Trabalho cooperativo entre docentes
Práticas de ensino
• Adequação das atividades educativas e do ensino às
capacidades e aos ritmos de aprendizagem das crianças e dos alunos
• Adequação das respostas educativas às crianças e
aos alunos com necessidades educativas especiais
•
Metodologias ativas e experimentais no ensino e nas aprendizagens
•
Valorização da dimensão artística
•
Rendibilização dos recursos educativos e do tempo dedicado às aprendizagens.
LIDERANÇA E GESTÃO
Liderança
• Visão estratégica e fomento do sentido de pertença
e de identificação com a escola
•
Desenvolvimento de projetos, parcerias e soluções inovadoras
•
Mobilização dos recursos da comunidade educativa
Autoavaliação e melhoria
•
Envolvimento e participação da comunidade educativa na autoavaliação[11]
Analisando
o quadro
de referência para a avaliação externa das escolas, que serve de guião para
a avaliação externa, verificamos que o nosso projeto responde às preocupações
do ministério da educação. Logo, é imperativo perguntar qual a razão para a
inspeção não valorizar, nem referir em parte alguma do relatório de avaliação,
o contributo do projecto Erasmus+ para o desenvolvimento do Agrupamento?
Os
projetos desenvolvidos contribuem para a “afirmação
de um Agrupamento agregador, inclusivo, com rosto, com identidade distintiva e
bem organizado é fundamental não apenas para melhorar os resultados académicos,
mas, também, para uma melhor inserção social (participação, voluntariado,
solidariedade e desenvolvimento cívico) das crianças e jovens, sob pena de
assistirmos à sua saída para outras escolas de fora do nosso concelho.”[12]
Nas
páginas seguintes apresentam-se documentos gerais sobre o projeto para uma
maior compreensão do seu alcance. Nos próximos meses será apresentado, como
resultado final, o livro do projecto com o trabalho desenvolvido durante estes
dois anos com o título, OVERCOMING THE RISKS OF EARLY SCHOOL LEAVERS AND IMPROVING
BASIC SKILLS.
Se queres um ano
de prosperidade, cultiva trigo.
Se queres dez anos de prosperidade, cultiva
árvores.
Se queres cem anos de prosperidade, cultiva
pessoas.
Provérbio Chinês
[1]
Autoavaliação do Agrupamento, Relatório do Plano de Ação – 2014/2015
[2]
Referencial Dimensão Europeia da Educação para a Educação Pré-Escolar, o Ensino
Básico e o Ensino Secundário, Direção-Geral da Educação, março de 2016.
[3] Idem.
[4] Idem.
[5] Idem.
[6] Idem.
[7] Projeto
educativo do Agrupamento 2015.
[8] Idem
[9] Documento
de Apresentação do Agrupamento, Avaliação Externa 2016.
[10] Idem.
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